quarta-feira, 13 de março de 2013
Quando a cerveja da sua festa acaba!
Por Aléquison Gomes
Imagine isso: mês de Julho! Festa do Capelinhense Ausente. Expectativa total na cidade. Gente chegando para rever família, amigos, sair para se divertir, dançar e beber muito!
Finalmente chega a noite de sábado, o momento mais esperado do evento; as pessoas contam as horas para partir para a diversão. O parque de exposições está lotado, tudo perfeito. No palco, a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba inicia-se o show, as pessoas estão se esbarrando, felizes, sorrindo, parecem se esquecer dos problemas e das cobranças do mundo.
Quando de repente o inusitado acontece: menos de 11 horas da noite e toda a bebida da festa estranhamente acaba!
Os produtores e donos de bares estão tensos, pessoas na fila gritam procurando por alguma bebida, nem que seja um refrigerante, mas nada restou. Burburinho total. Reclamações, vaias e até protestos!
Os conflitos aumentam ainda mais conforme os boatos vão se espalhando; a bebida acabou praticamente no início da festa e o quadro é irreversível: as distribuidoras estão fechadas á essa hora, é impossível realimentar os bares antes de segunda feira!
Agora imagine você: qual seria o impacto disso em uma festa desse tamanho e tradição? O mínimo que poderia dizer é que o evento estaria comprometido por muito tempo e talvez fosse a chacota da vez, a fofoca do ano!
Pois é, foi algo bem parecido com isso que aconteceu em Canaã da Galileia, quando Jesus e seus amigos foram convidados para um casamento.
A festança estava em pleno vapor, quando justamente o vinho, que era um produto essencial na cultura judaica acaba!
Tudo poderia faltar em um ajuntamento de gente como esse, menos o vinho, pois esse simbolizava a alegria. Os noivos e convidados não contavam com o fator acaso, e aquilo que julgavam essencial para estimular alegria acabou antes do previsto.
O maior vexame do ano. Ainda bem que Jesus estava na festa, foi solicitado e transformou água em vinho, sendo esse um dos milagres mais famosos de sua vida.
Fica uma lição: os elementos humanos que são utilizados por nós como meios de obter alegria, contentamento e prazer, sempre acabam cedo demais. É por isso que vivemos em um tempo de jovens frustrados, gente incompleta, suicídios e autocomiseração, pois as pessoas colocam suas expectativas em fontes de alegria que são meramente humanas e em algum momento na festa da existência, a cerveja da alegria cessa, os amigos vão embora, as paixões apagam, o prazer é estancado, o inevitável chega e quando não se prepara para armadilhas do acaso, o que sobra é um buraco na alma e uma ausência de razão para viver.
É claro que é muito bom se divertir, mas, mais importante do que isso é fazer construções sólidas na vida! Estou falando de valores espirituais, de relacionamentos que vão para além de uma mesa de bar, fundações que suportam a bonança e a escassez. Pois chega um tempo para todos nós, mais cedo ou mais tarde, que as saídas humanas se esgotam e todas as nossas produções fracassam.
É preciso tirar um tempinho e convidar o Eterno para as festas do seu coração, assim quando todos os recursos se exaurirem, Ele estará lá, para garantir a continuidade da diversão.
Vem comigo, que no Caminho, tudo se explica...
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