domingo, 23 de novembro de 2014

Você é do tipo que tem que ver para crer?


Você é do tipo que tem que ver para crer?

Aliás, esse ditado “vê para crer” surgiu no início da era cristã, com o Tomé. Foi assim: depois da execução de Cristo, rolava um boato entre os seus seguidores de que Ele havia desaparecido da sepultura. Tomé não acreditou!
A natureza daquela informação não estava ao alcance de sua compreensão. “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei”, disse Tomé aos outros que insistiam naquela história.


Só alguns dias depois, foi que pessoalmente ele mesmo pode comprovar e não teve mais dúvidas!
Acerca disso Jesus respondeu á Tomé, “Porque me viste Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.”

Tomé entrou para a história como o cara que só acredita naquilo que via. Mas cá pra nós, a dúvida de Tomé é compreensível!

Não é tão fácil acreditar em algo tão superior aos nossos sentidos, como esse acontecimento! Não de todo coração.

Geralmente vivemos afirmando que acreditamos em Deus, em Cristo, dizendo que ele ressuscitou dos mortos, mas no fundo, confessamos com a boca e negamos com nossas atitudes, todas as vezes que vivemos como se a vida acabasse aqui!

Sim, estamos sempre carregados de mágoas, falta de perdão, fome de vingança, cheios de invejas, arrogância e ansiosos por tudo!

Foi essa a acusação de Nietzsche contra o cristianismo: “Eu acreditarei nos cristãos no dia em que eles tiverem semblantes de ressuscitados”.

Vivemos em um País cristão, onde pouquíssimos tem como prioridades valores que Cristo ensinou, as igrejas estão cheias, os corações vazios.
Portanto, o problema não é se a gente crer. É como a gente crer! Porque crer, até os demônios creem, conforme afirma o livro de Tiago.

O grande desafio é crer e viver as implicações disso...
Bom final de semana!

Aléquison Gomes

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